sábado, 15 de maio de 2010

SINTESE GESTÃO ESCOLAR

Escola é um espaço onde ocorre a gestão do conhecimento e a educação serve de instrumento para a regulação, produção, controle e distribuição do mesmo. Pode ser vista como uma micro sociedade, onde existem pessoas de diferentes culturas, temporalidades,singularidades,desejos,sonhos, religiosidades, crenças e, para viver nela devemos desenvolver formas para melhorar a convivência social.O planejamento escolar é uma forma coletiva e democrática dando a todos a oportunidade de participarem da elaboração de projetos educacionais que envolvem toda a comunidade.

“A escola deve ser um espaço onde todos participam do planejamento e execução de todas as suas ações, onde o conjunto de valores, normas e relações obedecem a uma dinâmica singular e viva”. (VEIGA e RESENDE, 1998).

No seu cotidiano a escola torna-se espaço de trocas intersubjetivas, como um lugar de celebração de uma vida comum, do transito entre diferentes práticas e saberes, da construção de vínculos sociais e das ambigüidades que multiplicam os sentidos daquilo que se ensina e que se aprende no interior do espaço educativo.Ela vai além dos conteúdo disciplinares sendo um local para a convivência entre alunos, professores, diretores ,especialistas, pais e comunidade em geral. Essa convivência pode ser boa ou ruim, exigindo muitas vezes enfrentamentos e negociações. Através da convivência ampliamos nosso sentido de viver individualmente para aprender a viver em sociedade, partilhando nossas experiências de vida.

“Um imperativo do campo da educação nos diz que deveríamos trabalhar na escola em nossas aulas de biologia. Com temática apresentassem alguma relação com o cotidiano de nossos alunos.”(GUIMARÃES e SOUZA, 2010, pág. 19).

A tarefa de educar precisa da presença humana e exige uma ligação entre os conteúdos pedagógicos e experiências vivenciadas e adquiridas durante toda a vida, valorizando e respeitando as experiências individuais de cada um.

Ao compararmos a escola de cunho particular e a pública, veremos que a primeira se deu conta que seu público mudou e já faz inserções em sua estruturação pertinentes a essa mudança. Já a escola pública, talvez por ser de maior porte, ainda não consegue enxergar com a clareza necessária esse rol de mudanças. Não sugiro que a segunda passe a administrar a instituição do mesmo modo como a primeira, mas sugiro que seus profissionais fixem o olhar numa nova perspectiva que se rompe desde as últimas décadas do século XX e continua em transição neste século XXI.

O livro didático é o protagonista no processo educacional, sendo muito importante em toda a vida escolar. A didática utilizada no livro é certeira e organizada. Introduz o conteúdo na forma de pergunta, desenvolve , oferece respostas que fixam os significados para aquilo que se pergunta. Encerra a lição com um questionário que retoma a questão inicial, exercita a memória do leitor/aluno para a formulação da resposta mais adequada a questão lançada e induz ao acerto a partir da repetição dos conceitos e significados que ele próprio, livro didático, consolida a partir do desenvolvimento de seus conteúdos”.

Escola e educação andam lado a lado, é uma gestão de vida onde aluno pode ser professor e professor pode ser aluno, já que todos de uma maneira ou de outra estarão participando de um grande aprendizado.

A objetividade metodológica pode ser conferida no projeto político pedagógico da escola que para garantir sua institucionalidade precisa ter regras, normas que regulamentam seus estatutos políticos e oficializam as suas identidades.

O projeto político pedagógico materializa a organização escolar, sua execução deve ser feita de modo compartilhado com a comunidade. Ele é um processo contínuo, nasce do coletivo, se renova, se refaz, se movimenta conforme as necessidades da comunidade que a instituição esta inserida. Precisa atender os anseios dos sujeitos que compõem os diferentes seguimentos da escola pautando-se na ética do cuidado com o outro. Não deve ficar guardado, deve ser lido e entendido por todos para que possa ser constantemente seguido e aperfeiçoado.

A falta do Projeto Político Pedagógico pode significar um descaso com a escola, com os alunos, com a educação em geral, e certamente refletirá no desenvolvimento da sociedade em que a escola estiver inserida.

O currículo escolar deve enfatizar o processo de aprendizagem e sua organização precisa ser feita na reflexão conjunta fundamentada em princípios políticos, filosóficos, sociológicos e pedagógicos sobre o “por que”, o “para que/para quem” é intencionado o trabalho escolar, valorizando a criação e construção do saber e não na simples reprodução do conhecimento. Na elaboração do currículo escolar é de suma importância buscar a interconexão entre os diferentes conteúdos de disciplinas distintas com a finalidade de analisar um problema ou um tema sob o ponto de vista que abrange as outras áreas do conhecimento.Essa interconexão pressupõe a ética do cuidado, com o esteio das relações intersubjetivas entre os diversos e diferentes sujeitos que fazem parte e produzem o cotidiano da organização escolar

Todos nós a todo o momento somos avaliados e avaliamos pessoas, situações, objetos, enfim tudo o que nos rodeia.

Na escola a avaliação é diferente das avaliações que se processam nas nossas experiências cotidianas, ela é intencional e sistemática. Avaliar é parte importante do processo de ensino - aprendizagem. É através dela que os educadores e educando podem saber se as metas propostas no projeto pedagógico estão sendo atingidas.

A forma de avaliação da aprendizagem precisa ser um processo continuo que acontece no decorrer da dinâmica de ensino.

A escola pode ter dois tipos de gestão: a gestão democrática ou a gestão autoritária. A gestão democrática na escola é um processo de aprendizado coletivo, onde toda a comunidade escolar é incentivada a participar das decisões referentes à escola. Ela propõe a ampliação da participação de todos os que fazem parte do seu cotidiano, proporcionando tempo e espaço para a convivialidade.

A democracia é aprendida por meio do exercício e das vivências de processos e espaços participativos. Ela se desenvolve na escola à medida que a cultura da escola proporcione espaços e tempos de aprendizagem das igualdades e diferenças sem desconsiderar o outro por sua posição contrária. A escola proporciona às pessoas a troca de idéias e o aprendizado de lidar com as diferenças, onde participação de todos prevalece sobre a necessidade de decidir.

GESTAO ESCOLAR POR ELISANGELA MAY

Escola é o um espaço onde ocorre a gestão do conhecimento e a educação serve de instrumento para a regulação, produção, controle e distribuição do conhecimento.

A escola e a educação participam de um processo social muito amplo, onde as práticas e saberes são produzidos, reproduzidos, cultivados e repassados. É um fenômeno onde o ser humano se expande através das suas relações o outro, visto que é composta por muitas pessoas com diferentes temporalidades, singularidades, culturas,desejos,sonhos, religiosidades, crenças ...

Mesmo sendo a escola uma via de acesso ao saber cientifico, ela é também um espaço de convivência onde saberes e experiências vividas multiplicam as possibilidades de transito dos indivíduos nas relações de ensino-aprendizagem que se formam no ambiente escolar.

Escola e Educação são ricas em vários fenômenos de expansão da vida e de produção existencial, porque ambos participam do jogo das vivencias que as atravessam e as ultrapassam. Compõem um relevo instável de nosso tempo, porque estão ainda implicados na difícil tarefa da produção e circulação do conhecimento. As suas ações têm duplo desafio na construção do conhecimento e da sociedade. A sociedade é uma teia de subjetividades, a escola e a educação são também resultantes de tramas subjetivas.

No seu cotidiano a escola torna-se espaço de trocas intersubjetivas, como um lugar de celebração de uma vida comum, do transito entre diferentes práticas e saberes, da construção de vínculos sociais e das ambigüidades que multiplicam os sentidos daquilo que se ensina e que se aprende no interior do espaço educativo.

Já a objetividade metodológica pode ser conferida no projeto político pedagógico da escola. A escola para garantir sua institucionalidade precisa ter regras, normas que regulamentam seus estatutos políticos e oficializam as suas identidades. Mas a objetividade da escola precisa está aberta e acessível à subjetividade dos que a compõem.

O projeto político pedagógico materializa a organização escolar, sua execução deve ser feito de modo compartilhado com a comunidade. Ele é um processo contínuo, nasce do coletivo, se renova, se refaz, se movimenta conforme as necessidades da comunidade que a instituição esta inserida. Precisa atender os anseios dos sujeitos que compõem os diferentes seguimentos da escola pautando-se na ética do cuidado com o outro. Não deve ficar guardado, deve ser lido e entendido por todos para que possa ser constantemente seguido e aperfeiçoado.

O currículo escolar precisa enfatiza o processo de aprendizagem, sua organização feita na reflexão conjunta fundamentada em princípios políticos, filosóficos, sociológicos e pedagógicos sobre o “por que”, o “para que/para quem” é intencionado o trabalho escolar, valorizando a criação e construção do saber e não na simples reprodução do conhecimento. Na elaboração do currículo escolar é de suma importância buscar a interconexão entre os diferentes conteúdos de disciplinas distintas com a finalidade de analisar um problema ou um tema sob o ponto de vista que abrange as outras áreas do conhecimento.Essa interconexão pressupõe a ética do cuidado, com o esteio das relações intersubjetivas entre os diversos e diferentes sujeitos que fazem parte e produzem o cotidiano da organização escolar (educadores, educando, famílias...)

Todos nós a todo o momento somos avaliados e avaliamos pessoas, situações, objetos, enfim o mundo a que pertencemos.

Na escola a avaliação é diferente das avaliações que se processam nas nossas experiências cotidianas, ela é intencional e sistemática. Avaliar é parte importante do processo de ensino - aprendizagem. É através dela que os educadores e educando podem saber se as metas propostas no projeto pedagógico estão sendo atingidas.

A avaliação assim como o currículo está sujeita a diferentes concepções. Há avaliações que dão ênfase na medição do alcance dos resultados, as que são classificatórias que implicam a idéia do mérito, da punição e da recompensa, a qualitativa que busca aprender à dinâmica e a intencionalidade da relação aprender-ensinar.

A forma de avaliação da aprendizagem precisa ser um processo continuo que ocorre no decorrer da dinâmica de ensino.

A escola pode ter dois tipos de gestão: a gestão democrática ou a gestão autoritária.

A gestão democrática na escola é um processo de aprendizado coletivo, onde toda a comunidade escolar é incentivada a participar das decisões referentes à escola. Ela propõe a ampliação da participação de todos os que fazem parte do seu cotidiano (educadores, equipe dirigente e pedagógica, equipe técnica e de serviços gerais, familiares, comunidade), proporcionando tempo e espaço para a convivialidade.

A democracia é aprendida por meio do exercício e das vivências de processos e espaços participativos.Ela se desenvolve na escola à medida que a cultura da escola proporcione espaços e tempos de aprendizagem das igualdades e diferenças sem desconsiderar o outro por sua posição contrária.A escola proporciona as pessoas a troca de idéias e o aprendizado de lidar com as diferenças, onde participação de todos prevalece sobre a necessidade de decidir.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

GESTÃO ESCOLAR por Rosilda Cancelier Maria Sumariva

A escola pode ser vista como uma micro-sociedade, onde existem pessoas de diferentes culturas, desejos, sonhos, hábitos, religiões, e para viver nela, devemos desenvolver formas para melhorar a convivência social. Para que isso aconteça, o planejamento de todas as ações da escola deve ser de forma coletiva e democrática, dando a todos a oportunidade de participarem da elaboração de projetos educacionais, que devem envolver toda a comunidade.

O Projeto Político Pedagógico é a expressão da cultura da escola, com suas crenças, valores, significados, modos de agir e de pensar das pessoas que participam da sua elaboração e deve ser construído continuamente, a partir de uma reflexão conjunta, tendo em mente a realidade que circunda a escola, com todos os seus aspectos sociais, culturais e históricos. Deve nascer da própria realidade. Além disso, deve estar sempre sendo avaliado, com acompanhamento das ações e utilização dos resultados, passando a ser uma direção, um rumo para as ações da escola.


"A escola deve ser um espaço onde todos participem do planejamento e execução de todas as suas ações, onde o conjunto de valores, normas e relações obedecem a uma dinâmica singular e viva."( VEIGA e RESENDE, 1998).


A escola é um local que vai além dos conteúdos disciplinares, é também um local para a convivência entre alunos, professores, diretores, especialistas, pais e comunidade em geral. essa convivência pode ser boa ou ruim, e exige um enfrentamento e negociações. Podemos, através da convivência, ampliar o nosso sentido de viver individualmente, para aprender a viver em grupos, partilhando as nossas experiências adquiridas ao longo de nossas vidas. A escola vive em permanente mudança quando deixa de ser fechada, quando se abre para a diversidade, para o diálogo, para as leituras de mundo, num constante ensinar e aprender.

"Um imperativo do campo da educação nos diz que deveríamos trabalhar na escola, em nossas aulas de Biologia, com temática que apresentassem alguma relação com o cotidiano dos nossos alunos." (GUIMARÃES e SOUZA, 2010, pg 19)


E esta tarefa de educar exige presença humana, exige também que se faça uma ligação entre os conteúdos pedagógicos  e as experiências vivenciadas e adquiridas durante toda a vida, pois cada um faz a sua história e as suas experiências devem ser respeitadas e valorizadas. A partir daí, então, surgirão transformações que levarão a grandes mudanças.

Gestão escolar por Jovino dos Santos Medeiros

O gerenciamento escolar segue um roteiro estabelecido, um estatuto sobre como a instituição deve funcionar, direitos e deveres de seus integrantes, sejam, direção, professores, alunos e demais colaboradores. Mas esse roteiro é correto? O que observamos é uma administração excessivamente “burrocrática”, muito conservadora e controladora que privilegia a uniformidade, disciplina e homogeneidade dificultando qualquer gesto de criatividade. Parte desse problema está no falta de ética de seus gestores que são empossados de forma política em cargos que deveriam ser por competência. Muitas vezes impondo de forma autoritária sua idéia de gestão.



O que se busca como novo modelo de administração escolar é uma gestão participativa onde junto com a autonomia, também ocorra à gestão colegiada, com responsabilidades compartilhadas pelas comunidades interna e externa da escola. Esse novo modelo cobra a participação da equipe escolar, alunos, pais e comunidade buscando iniciativas para resolver o desafio da qualidade da educação. Mantendo autonomia administrativa e orçamentária para a Diretoria da Escola. Pois certamente a gestão pode ser coletiva, mas sem perder sua individualidade.



Cientes de que toda escola possui um projeto político pedagógico, devemos nos perguntar se esse projeto está mesmo inserido no contexto da escola? Atende seus anseios e suas necessidades? Tem aceitação e se é respeitado? Como diz um colega, “Papel aceita tudo”, mas para realizar o que está no papel temos que arregaçar as mangas e trabalhar. Porém sozinhos não conseguiremos. Vejamos por exemplo: Diretor entulhado com a parte burocrática, os Professores que fora as aulas ainda têm a preparação do conteúdo disciplinar, Pais com seus afazeres e os alunos querem se ver longe (não generalizando). Mas se esse projeto tiver aceitação e atender os anseios, cada elemento que compõe a comunidade escolar se doará para que ele seja inserido.



Outro ponto a ser colocado seria a capacitação para gestão. Como não podemos dar um veiculo para pessoa não habilitada, da mesma forma só deveríamos entregar a administração de uma instituição que estimula o conhecimento, que auxilia na busca soluções, e que de várias maneiras influência na construção da pessoa como cidadão, para indivíduos sem preparação para exercer tal função.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Gestão Escolar por Francislane Miranda

A escola como uma instituição social difere de uma organização. Como instituição social a escola busca a universalidade, tendo como referência e princípio normativo e valorativo a sociedade em que atua. A organização, por sua vez, está voltada para si, para a sua particularidade, tendo como princípio e referência ela mesma em um processo de competição com outras com os mesmos objetivos.


Portanto, a escola é uma instituição social que se diferencia de uma organização, mas que tem uma especificidade organizativa, uma cultura que devem ser levadas em consideração em um processo de gestão. Sendo assim, a escola não pode prescindir da administração, entendida como atividade natural humana para alcançar certos fins e objetivos e que se utiliza de forma racional de recursos materiais e humanos. Apesar das dificuldades inerentes aos sistemas da sociedade atual, o que se pretende é que a escola tenha uma administração participativa, sem autoritarismos, que se preocupe com o coletivo, com o desenvolvimento dos seus profissionais, porém sem perder a perspectiva de realização de um trabalho de qualidade, que visa objetivos sociais, usando métodos e técnicas que garantam o alcance deles. Enfim, uma administração: que, sem os constrangimentos da gerência capitalista seja uma decorrência do trabalho cooperativo de todos os envolvidos no processo escolar, guiados por uma vontade coletiva, em direção ao alcance dos objetivos verdadeiramente educacionais da escola.


Ao compararmos a escola de cunho particular e a pública, veremos que a primeira se deu conta que seu público mudou e já faz inserções em sua estruturação pertinentes a essa mudança. Já a escola pública, talvez por ser de maior porte, ainda não consegue enxergar com a clareza necessária esse rol de mudanças. Não sugiro que a segunda passe a administrar a Instituição do mesmo modo como a primeira, mas sugiro que seus profissionais fixem o olhar numa nova perspectiva que se rompe desde as últimas décadas do século XX e continua em transição neste século XXI.

 
A possibilidade de mudança e transformação do cotidiano escolar não deve ser negada. Ela é fundamental para a adaptação da instituição para atender os anseios de seu público, porém, não pode perder de vista seus objetivos. Um aspecto particular desse cotidiano da escola que envolve diretamente as pessoas neste contexto é o estabelecimento de um projeto político pedagógico.

 
Este projeto nada mais é que o reforço do ritual institucional acrescido de características próprias do trabalho e perfil de cada participante. A escola como uma instituição social voltada para a educação do cidadão, tem como objetivos principais a sua instrução e a sua formação. Entretanto, esses objetivos podem ser alcançados com melhor qualidade quando integrados e articulados aos objetivos administrativos. Para que a escola, realmente, alcance os seus objetivos, é de fundamental importância que a construção e o acompanhamento do projeto político-pedagógico estejam alicerçados em uma administração participativa, coletiva, em que as decisões sejam democratizadas e que o seu processo de avaliação e revisão seja uma prática coletiva constante.


O que fica claro é que o projeto político-pedagógico da escola, quando bem construído e administrado, pode ajudar de forma decisiva a escola a alcançar os seus objetivos. A sua ausência, por outro lado, pode significar um descaso com a escola, com os alunos, com a educação em geral, o que, certamente, refletirá no desenvolvimento da sociedade em que a escola estiver inserida.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Gestão Escolar por Luciano Medeiros

As páginas deste livro vêm nos colocar de frente como é, e como funciona uma escola. A importância que tem, por exemplo, a educação e o livro didático e até mesmo toda a estrutura escolar.

O livro didático torna-se protagonista nessa “novela” educacional, em um trecho do livro o autor afirma que “A didática do livro didático é certeira e ordeira. Introduz o conteúdo na forma de uma pergunta, desenvolve-o oferecendo respostas que fixam os significados para aquilo que se pergunta, encerra a lição com um questionário que retoma a questão inicial, exercita a memória do leitor/aluno para a formulação da resposta mais adequada à questão lançada e induz ao acerto a partir da repetição dos conceitos e significados que ele próprio, livro didático, consolida a partir do desenvolvimento dos seus conteúdos.”

Ao afirmar isto, o autor deixa claro que o livro didático é muito importante em toda vida escolar, e na educação das pessoas, pelo fato de introduzir o assunto na cabeça dos alunos de forma direta, na qual os educando ao interagirem com ele, já encontram respostas para sua dúvidas, tornando-se assim uma ponte para o conhecimento.

O leitor/aluno exercita sua memória com os exercícios de fixação geralmente encontrados nos livros didáticos, pois em busca de melhores respostas, desenvolve ótimos conteúdos a partir de conceitos fornecidos pelo livro didático, diferentemente da estrutura escolar, que vai se tornar espaços naturalizados, onde seus significados se tornarão fixos, e já não mais serão notados. Será um lugar onde prevalecerá a frase “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, podemos afirmar isto baseado na frase do autor “Aluno é aluno, professor é professor, diretor é diretor e há até um clichê muito comum no qual se costuma comparar velhos funcionários aos móveis e utensílios da escola.”

Segundo o autor “a educação é um processo cultural no qual são produzidas as condições de existência do humano e, também, um processo no qual o humano produz condições de existência.” Contudo ele quer dizer que nós somos frutos de nossa educação, que é a educação que tivemos que vai nos dizer, nos mostrar, o que seremos ou não no futuro. Se o ambiente escolar e familiar o aluno conviver com brigas, com drogas, quem poderá impedir de que ele seja um “brigão” ou um drogado no futuro. Nesta frase ele fala tudo ao dizer que a educação que nós da condições a nossa existência, pois carregamos durante toda a vida e pequenas experiências operam grandes mudanças em nossas vidas. Mostra que assim como nós a cultura escolar está em constante mudança.

Escola e educação andam lado a lado, é uma gestão de vida onde aluno pode ser professor e professor pode ser aluno, já que todos de uma maneira ou de outra estarão participando de um grande aprendizado.