sábado, 12 de junho de 2010

REGISTRO SOBRE AS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DOS DIFRENTES SEGMENTOS DA COMUNIDADE NA GESTÃO ESCOLAR DA EEF FABIO SILVA.

GESTAO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA


“A escola deve ser um espaço onde todos participam do planejamento e execução de todas as suas ações, onde o conjunto de valores, normas e relações obedecem a uma dinâmica singular e viva”. (VEIGA e RESENDE, 1998).

A tarefa de educar precisa da presença humana e exige uma ligação entre os conteúdos pedagógicos e experiências vivenciadas e adquiridas durante toda a vida, valorizando e respeitando as experiências individuais de cada um.

LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICA DA ESCOLA


  • A escola está localizada em uma área urbana, no bairro Fábio Silva, município de Tubarão, SC.

  • Atende uma clientela de crianças carentes e com necessidades especiais

  • Trabalha com projetos.

  • Possui 236 alunos.
PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA

Neste bimestre a escola está desenvolvendo o projeto saúde e educação.

No dia 09/06/2010 a escola recebeu palestrantes, profissionais da área da saúde, como médico,dentista, enfermeira, agentes de saúde, que desenvolveram atividades durante todo o dia, sendo que foram observadas as cadernetas de saúde das crianças, para verificar aquelas que não estão com as vacinas em dia e para uma posterior visita à casa de seus familiares.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Neste projeto, a escola utiliza os contos de fadas, para o trabalho com alfabetização.

CORRESPONDÊNCIA POR CARTA

Os alunos do ensino fundamental das séries iniciais se correspondem com alunos adultos, de 50 a 60 anos de idade, que estão sendo alfabetizados no CEJA, moradores do bairro Laranjeiras na cidade de Laguna.

OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA E PORTUGUÊS E BULLYING

BENEFÍCIOS A ALUNOS

A escola possui uma sala de recursos para deficientes visuais (DV), com atendimento realizado por professores especializados.

É feito encaminhamento das crianças com suspeita de alguma necessidade especial, sendo que as mesmas são encaminhadas para avaliação e posteriormente a escola recebe o professor 2 que ajudará em sala de aula, para um melhor adaptação e desenvolvimento dos mesmos.

A escola possui um professor que dá apoio pedagógico (SAED), que fica disponível para atendimento de crianças com dificuldades na aprendizagem.

Professor que dá apoio no processo de alfabetização.

ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

A escola cumpre todas as normas impostas pela Secretaria de Educação do Estado, pois tudo que vem do sistema é obrigatório cumprir, porém a parte onde a escola pode tomar decisões é feita democraticamente.


INTEGRAÇÃO DA ESCOLA

  • Alunos – 236
  • Professores –22
  • Secretários – 01
  • Serviços Gerais – 02
  • Coordenadores e supervisores -01
  • Diretores – 01
  • Orientadora Escolar – 01
  • Administradora Escolar - 01
  • APP
  • Gremio Estudantil
  • Conselho deliberativo

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A escola possui Projeto Político Pedagógico desde 1990, sendo que o mesmo passou por muitas nomenclaturas:

  • Regimento Interno,

  • Plano Anual de Trabalho,

  • Plano Pedagógico,

  • Plano Político Pedagógico

  • Projeto Político Pedagógico.
O Projeto Político Pedagógico é apresentado a todos os funcionários, pais alunos professores.

A última alteração realizada foi em novembro de 2009 e janeiro de 2010.

PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS

A escola está resgatando a prática de trazer as famílias na escola, pois retornou este ano para o bairro e já estão satisfeitos com a presença dos pais em algumas reuniões. Já foram realizadas neste 1º semestre cinco encontros.


RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

A convivência com todos os seguimentos acontece de forma razoável, com algumas divergências de opiniões, entretanto, busca-se sempre chegar a um consenso, primando por um trabalho coletivo.

A relação professor x coordenação tem algum contratempo porque alguns profissionais não aceitam questionamentos, perpetuando a cultura de estarem sempre com a “razão”. Alguns profissionais insistem em não aceitar a decisão do grupo, tomando posturas isoladas, prejudicando o andamento dos trabalhos.
AVALIAÇÃO

No início de cada ano é realizado um estudo do processo avaliativo contemplado no PPP da escola. Com base neste documento e nas informações da SED, a escola sistematiza a avaliação, norteando as ações da mesma. É uma discussão calorosa e coletiva.

As experiências individuais dos alunos são valorizadas pela maioria dos professores.

Na maioria das vezes os professores buscam situar os alunos no universo do conhecimento, proporcionando- os condições de se percebe como agente deste processo.

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
 
01- A organização da escola depende da parte pedagógica e administrativa. Como funciona esta organização na escola que você trabalha? 

02- Nas reuniões pedagógicas há troca de conhecimentos e experiências entre os docentes? Se há troca, como isso acontece?

03- Como se dá a convivência entre: Professor X professor, Professor X coordenação, Professor X pais, Professor X alunos, Escola X pais, Escola X alunos, Escola X comunidade e demais membros?

04- Durante as aulas os conteúdos ministrados são relacionados com o cotidiano dos alunos?
05- As experiências individuais dos alunos são valorizadas?
06 - Como é feita a avaliação? Tipos de provas, trabalhos, participação, frequência?
07- Em relação a organização interna, existe associação de professores, conselho de escola e grêmio estudantil?

08- Se existe grêmio estudantil, quais os benefícios que ele oferece para a escola?

09 – O Projeto Político Pedagógico foi elaborado compartilhado com a comunidade? Quem participou da sua construção?
10 - O Projeto Político Pedagógico é apresentado a todos os membros da escola? ( ) pais ( ) alunos ( ) professores efetivos () ACT  ( ) equipe pedagógica e administrativa. Quem não o conhece?
11 - O Projeto Político Pedagógico continua a ser elaborado num processo contínuo, coletivo, que se refaz conforme as exigências da realidade da comunidade em que a escola está inserida? Se isso acontece quando foi a última alteração?
12- Como é a participação da família nas reuniões de pais, associações de pais e professores e conselho da escola?

ARQUIVO DE FOTOS

sábado, 15 de maio de 2010

SINTESE GESTÃO ESCOLAR

Escola é um espaço onde ocorre a gestão do conhecimento e a educação serve de instrumento para a regulação, produção, controle e distribuição do mesmo. Pode ser vista como uma micro sociedade, onde existem pessoas de diferentes culturas, temporalidades,singularidades,desejos,sonhos, religiosidades, crenças e, para viver nela devemos desenvolver formas para melhorar a convivência social.O planejamento escolar é uma forma coletiva e democrática dando a todos a oportunidade de participarem da elaboração de projetos educacionais que envolvem toda a comunidade.

“A escola deve ser um espaço onde todos participam do planejamento e execução de todas as suas ações, onde o conjunto de valores, normas e relações obedecem a uma dinâmica singular e viva”. (VEIGA e RESENDE, 1998).

No seu cotidiano a escola torna-se espaço de trocas intersubjetivas, como um lugar de celebração de uma vida comum, do transito entre diferentes práticas e saberes, da construção de vínculos sociais e das ambigüidades que multiplicam os sentidos daquilo que se ensina e que se aprende no interior do espaço educativo.Ela vai além dos conteúdo disciplinares sendo um local para a convivência entre alunos, professores, diretores ,especialistas, pais e comunidade em geral. Essa convivência pode ser boa ou ruim, exigindo muitas vezes enfrentamentos e negociações. Através da convivência ampliamos nosso sentido de viver individualmente para aprender a viver em sociedade, partilhando nossas experiências de vida.

“Um imperativo do campo da educação nos diz que deveríamos trabalhar na escola em nossas aulas de biologia. Com temática apresentassem alguma relação com o cotidiano de nossos alunos.”(GUIMARÃES e SOUZA, 2010, pág. 19).

A tarefa de educar precisa da presença humana e exige uma ligação entre os conteúdos pedagógicos e experiências vivenciadas e adquiridas durante toda a vida, valorizando e respeitando as experiências individuais de cada um.

Ao compararmos a escola de cunho particular e a pública, veremos que a primeira se deu conta que seu público mudou e já faz inserções em sua estruturação pertinentes a essa mudança. Já a escola pública, talvez por ser de maior porte, ainda não consegue enxergar com a clareza necessária esse rol de mudanças. Não sugiro que a segunda passe a administrar a instituição do mesmo modo como a primeira, mas sugiro que seus profissionais fixem o olhar numa nova perspectiva que se rompe desde as últimas décadas do século XX e continua em transição neste século XXI.

O livro didático é o protagonista no processo educacional, sendo muito importante em toda a vida escolar. A didática utilizada no livro é certeira e organizada. Introduz o conteúdo na forma de pergunta, desenvolve , oferece respostas que fixam os significados para aquilo que se pergunta. Encerra a lição com um questionário que retoma a questão inicial, exercita a memória do leitor/aluno para a formulação da resposta mais adequada a questão lançada e induz ao acerto a partir da repetição dos conceitos e significados que ele próprio, livro didático, consolida a partir do desenvolvimento de seus conteúdos”.

Escola e educação andam lado a lado, é uma gestão de vida onde aluno pode ser professor e professor pode ser aluno, já que todos de uma maneira ou de outra estarão participando de um grande aprendizado.

A objetividade metodológica pode ser conferida no projeto político pedagógico da escola que para garantir sua institucionalidade precisa ter regras, normas que regulamentam seus estatutos políticos e oficializam as suas identidades.

O projeto político pedagógico materializa a organização escolar, sua execução deve ser feita de modo compartilhado com a comunidade. Ele é um processo contínuo, nasce do coletivo, se renova, se refaz, se movimenta conforme as necessidades da comunidade que a instituição esta inserida. Precisa atender os anseios dos sujeitos que compõem os diferentes seguimentos da escola pautando-se na ética do cuidado com o outro. Não deve ficar guardado, deve ser lido e entendido por todos para que possa ser constantemente seguido e aperfeiçoado.

A falta do Projeto Político Pedagógico pode significar um descaso com a escola, com os alunos, com a educação em geral, e certamente refletirá no desenvolvimento da sociedade em que a escola estiver inserida.

O currículo escolar deve enfatizar o processo de aprendizagem e sua organização precisa ser feita na reflexão conjunta fundamentada em princípios políticos, filosóficos, sociológicos e pedagógicos sobre o “por que”, o “para que/para quem” é intencionado o trabalho escolar, valorizando a criação e construção do saber e não na simples reprodução do conhecimento. Na elaboração do currículo escolar é de suma importância buscar a interconexão entre os diferentes conteúdos de disciplinas distintas com a finalidade de analisar um problema ou um tema sob o ponto de vista que abrange as outras áreas do conhecimento.Essa interconexão pressupõe a ética do cuidado, com o esteio das relações intersubjetivas entre os diversos e diferentes sujeitos que fazem parte e produzem o cotidiano da organização escolar

Todos nós a todo o momento somos avaliados e avaliamos pessoas, situações, objetos, enfim tudo o que nos rodeia.

Na escola a avaliação é diferente das avaliações que se processam nas nossas experiências cotidianas, ela é intencional e sistemática. Avaliar é parte importante do processo de ensino - aprendizagem. É através dela que os educadores e educando podem saber se as metas propostas no projeto pedagógico estão sendo atingidas.

A forma de avaliação da aprendizagem precisa ser um processo continuo que acontece no decorrer da dinâmica de ensino.

A escola pode ter dois tipos de gestão: a gestão democrática ou a gestão autoritária. A gestão democrática na escola é um processo de aprendizado coletivo, onde toda a comunidade escolar é incentivada a participar das decisões referentes à escola. Ela propõe a ampliação da participação de todos os que fazem parte do seu cotidiano, proporcionando tempo e espaço para a convivialidade.

A democracia é aprendida por meio do exercício e das vivências de processos e espaços participativos. Ela se desenvolve na escola à medida que a cultura da escola proporcione espaços e tempos de aprendizagem das igualdades e diferenças sem desconsiderar o outro por sua posição contrária. A escola proporciona às pessoas a troca de idéias e o aprendizado de lidar com as diferenças, onde participação de todos prevalece sobre a necessidade de decidir.

GESTAO ESCOLAR POR ELISANGELA MAY

Escola é o um espaço onde ocorre a gestão do conhecimento e a educação serve de instrumento para a regulação, produção, controle e distribuição do conhecimento.

A escola e a educação participam de um processo social muito amplo, onde as práticas e saberes são produzidos, reproduzidos, cultivados e repassados. É um fenômeno onde o ser humano se expande através das suas relações o outro, visto que é composta por muitas pessoas com diferentes temporalidades, singularidades, culturas,desejos,sonhos, religiosidades, crenças ...

Mesmo sendo a escola uma via de acesso ao saber cientifico, ela é também um espaço de convivência onde saberes e experiências vividas multiplicam as possibilidades de transito dos indivíduos nas relações de ensino-aprendizagem que se formam no ambiente escolar.

Escola e Educação são ricas em vários fenômenos de expansão da vida e de produção existencial, porque ambos participam do jogo das vivencias que as atravessam e as ultrapassam. Compõem um relevo instável de nosso tempo, porque estão ainda implicados na difícil tarefa da produção e circulação do conhecimento. As suas ações têm duplo desafio na construção do conhecimento e da sociedade. A sociedade é uma teia de subjetividades, a escola e a educação são também resultantes de tramas subjetivas.

No seu cotidiano a escola torna-se espaço de trocas intersubjetivas, como um lugar de celebração de uma vida comum, do transito entre diferentes práticas e saberes, da construção de vínculos sociais e das ambigüidades que multiplicam os sentidos daquilo que se ensina e que se aprende no interior do espaço educativo.

Já a objetividade metodológica pode ser conferida no projeto político pedagógico da escola. A escola para garantir sua institucionalidade precisa ter regras, normas que regulamentam seus estatutos políticos e oficializam as suas identidades. Mas a objetividade da escola precisa está aberta e acessível à subjetividade dos que a compõem.

O projeto político pedagógico materializa a organização escolar, sua execução deve ser feito de modo compartilhado com a comunidade. Ele é um processo contínuo, nasce do coletivo, se renova, se refaz, se movimenta conforme as necessidades da comunidade que a instituição esta inserida. Precisa atender os anseios dos sujeitos que compõem os diferentes seguimentos da escola pautando-se na ética do cuidado com o outro. Não deve ficar guardado, deve ser lido e entendido por todos para que possa ser constantemente seguido e aperfeiçoado.

O currículo escolar precisa enfatiza o processo de aprendizagem, sua organização feita na reflexão conjunta fundamentada em princípios políticos, filosóficos, sociológicos e pedagógicos sobre o “por que”, o “para que/para quem” é intencionado o trabalho escolar, valorizando a criação e construção do saber e não na simples reprodução do conhecimento. Na elaboração do currículo escolar é de suma importância buscar a interconexão entre os diferentes conteúdos de disciplinas distintas com a finalidade de analisar um problema ou um tema sob o ponto de vista que abrange as outras áreas do conhecimento.Essa interconexão pressupõe a ética do cuidado, com o esteio das relações intersubjetivas entre os diversos e diferentes sujeitos que fazem parte e produzem o cotidiano da organização escolar (educadores, educando, famílias...)

Todos nós a todo o momento somos avaliados e avaliamos pessoas, situações, objetos, enfim o mundo a que pertencemos.

Na escola a avaliação é diferente das avaliações que se processam nas nossas experiências cotidianas, ela é intencional e sistemática. Avaliar é parte importante do processo de ensino - aprendizagem. É através dela que os educadores e educando podem saber se as metas propostas no projeto pedagógico estão sendo atingidas.

A avaliação assim como o currículo está sujeita a diferentes concepções. Há avaliações que dão ênfase na medição do alcance dos resultados, as que são classificatórias que implicam a idéia do mérito, da punição e da recompensa, a qualitativa que busca aprender à dinâmica e a intencionalidade da relação aprender-ensinar.

A forma de avaliação da aprendizagem precisa ser um processo continuo que ocorre no decorrer da dinâmica de ensino.

A escola pode ter dois tipos de gestão: a gestão democrática ou a gestão autoritária.

A gestão democrática na escola é um processo de aprendizado coletivo, onde toda a comunidade escolar é incentivada a participar das decisões referentes à escola. Ela propõe a ampliação da participação de todos os que fazem parte do seu cotidiano (educadores, equipe dirigente e pedagógica, equipe técnica e de serviços gerais, familiares, comunidade), proporcionando tempo e espaço para a convivialidade.

A democracia é aprendida por meio do exercício e das vivências de processos e espaços participativos.Ela se desenvolve na escola à medida que a cultura da escola proporcione espaços e tempos de aprendizagem das igualdades e diferenças sem desconsiderar o outro por sua posição contrária.A escola proporciona as pessoas a troca de idéias e o aprendizado de lidar com as diferenças, onde participação de todos prevalece sobre a necessidade de decidir.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

GESTÃO ESCOLAR por Rosilda Cancelier Maria Sumariva

A escola pode ser vista como uma micro-sociedade, onde existem pessoas de diferentes culturas, desejos, sonhos, hábitos, religiões, e para viver nela, devemos desenvolver formas para melhorar a convivência social. Para que isso aconteça, o planejamento de todas as ações da escola deve ser de forma coletiva e democrática, dando a todos a oportunidade de participarem da elaboração de projetos educacionais, que devem envolver toda a comunidade.

O Projeto Político Pedagógico é a expressão da cultura da escola, com suas crenças, valores, significados, modos de agir e de pensar das pessoas que participam da sua elaboração e deve ser construído continuamente, a partir de uma reflexão conjunta, tendo em mente a realidade que circunda a escola, com todos os seus aspectos sociais, culturais e históricos. Deve nascer da própria realidade. Além disso, deve estar sempre sendo avaliado, com acompanhamento das ações e utilização dos resultados, passando a ser uma direção, um rumo para as ações da escola.


"A escola deve ser um espaço onde todos participem do planejamento e execução de todas as suas ações, onde o conjunto de valores, normas e relações obedecem a uma dinâmica singular e viva."( VEIGA e RESENDE, 1998).


A escola é um local que vai além dos conteúdos disciplinares, é também um local para a convivência entre alunos, professores, diretores, especialistas, pais e comunidade em geral. essa convivência pode ser boa ou ruim, e exige um enfrentamento e negociações. Podemos, através da convivência, ampliar o nosso sentido de viver individualmente, para aprender a viver em grupos, partilhando as nossas experiências adquiridas ao longo de nossas vidas. A escola vive em permanente mudança quando deixa de ser fechada, quando se abre para a diversidade, para o diálogo, para as leituras de mundo, num constante ensinar e aprender.

"Um imperativo do campo da educação nos diz que deveríamos trabalhar na escola, em nossas aulas de Biologia, com temática que apresentassem alguma relação com o cotidiano dos nossos alunos." (GUIMARÃES e SOUZA, 2010, pg 19)


E esta tarefa de educar exige presença humana, exige também que se faça uma ligação entre os conteúdos pedagógicos  e as experiências vivenciadas e adquiridas durante toda a vida, pois cada um faz a sua história e as suas experiências devem ser respeitadas e valorizadas. A partir daí, então, surgirão transformações que levarão a grandes mudanças.

Gestão escolar por Jovino dos Santos Medeiros

O gerenciamento escolar segue um roteiro estabelecido, um estatuto sobre como a instituição deve funcionar, direitos e deveres de seus integrantes, sejam, direção, professores, alunos e demais colaboradores. Mas esse roteiro é correto? O que observamos é uma administração excessivamente “burrocrática”, muito conservadora e controladora que privilegia a uniformidade, disciplina e homogeneidade dificultando qualquer gesto de criatividade. Parte desse problema está no falta de ética de seus gestores que são empossados de forma política em cargos que deveriam ser por competência. Muitas vezes impondo de forma autoritária sua idéia de gestão.



O que se busca como novo modelo de administração escolar é uma gestão participativa onde junto com a autonomia, também ocorra à gestão colegiada, com responsabilidades compartilhadas pelas comunidades interna e externa da escola. Esse novo modelo cobra a participação da equipe escolar, alunos, pais e comunidade buscando iniciativas para resolver o desafio da qualidade da educação. Mantendo autonomia administrativa e orçamentária para a Diretoria da Escola. Pois certamente a gestão pode ser coletiva, mas sem perder sua individualidade.



Cientes de que toda escola possui um projeto político pedagógico, devemos nos perguntar se esse projeto está mesmo inserido no contexto da escola? Atende seus anseios e suas necessidades? Tem aceitação e se é respeitado? Como diz um colega, “Papel aceita tudo”, mas para realizar o que está no papel temos que arregaçar as mangas e trabalhar. Porém sozinhos não conseguiremos. Vejamos por exemplo: Diretor entulhado com a parte burocrática, os Professores que fora as aulas ainda têm a preparação do conteúdo disciplinar, Pais com seus afazeres e os alunos querem se ver longe (não generalizando). Mas se esse projeto tiver aceitação e atender os anseios, cada elemento que compõe a comunidade escolar se doará para que ele seja inserido.



Outro ponto a ser colocado seria a capacitação para gestão. Como não podemos dar um veiculo para pessoa não habilitada, da mesma forma só deveríamos entregar a administração de uma instituição que estimula o conhecimento, que auxilia na busca soluções, e que de várias maneiras influência na construção da pessoa como cidadão, para indivíduos sem preparação para exercer tal função.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Gestão Escolar por Francislane Miranda

A escola como uma instituição social difere de uma organização. Como instituição social a escola busca a universalidade, tendo como referência e princípio normativo e valorativo a sociedade em que atua. A organização, por sua vez, está voltada para si, para a sua particularidade, tendo como princípio e referência ela mesma em um processo de competição com outras com os mesmos objetivos.


Portanto, a escola é uma instituição social que se diferencia de uma organização, mas que tem uma especificidade organizativa, uma cultura que devem ser levadas em consideração em um processo de gestão. Sendo assim, a escola não pode prescindir da administração, entendida como atividade natural humana para alcançar certos fins e objetivos e que se utiliza de forma racional de recursos materiais e humanos. Apesar das dificuldades inerentes aos sistemas da sociedade atual, o que se pretende é que a escola tenha uma administração participativa, sem autoritarismos, que se preocupe com o coletivo, com o desenvolvimento dos seus profissionais, porém sem perder a perspectiva de realização de um trabalho de qualidade, que visa objetivos sociais, usando métodos e técnicas que garantam o alcance deles. Enfim, uma administração: que, sem os constrangimentos da gerência capitalista seja uma decorrência do trabalho cooperativo de todos os envolvidos no processo escolar, guiados por uma vontade coletiva, em direção ao alcance dos objetivos verdadeiramente educacionais da escola.


Ao compararmos a escola de cunho particular e a pública, veremos que a primeira se deu conta que seu público mudou e já faz inserções em sua estruturação pertinentes a essa mudança. Já a escola pública, talvez por ser de maior porte, ainda não consegue enxergar com a clareza necessária esse rol de mudanças. Não sugiro que a segunda passe a administrar a Instituição do mesmo modo como a primeira, mas sugiro que seus profissionais fixem o olhar numa nova perspectiva que se rompe desde as últimas décadas do século XX e continua em transição neste século XXI.

 
A possibilidade de mudança e transformação do cotidiano escolar não deve ser negada. Ela é fundamental para a adaptação da instituição para atender os anseios de seu público, porém, não pode perder de vista seus objetivos. Um aspecto particular desse cotidiano da escola que envolve diretamente as pessoas neste contexto é o estabelecimento de um projeto político pedagógico.

 
Este projeto nada mais é que o reforço do ritual institucional acrescido de características próprias do trabalho e perfil de cada participante. A escola como uma instituição social voltada para a educação do cidadão, tem como objetivos principais a sua instrução e a sua formação. Entretanto, esses objetivos podem ser alcançados com melhor qualidade quando integrados e articulados aos objetivos administrativos. Para que a escola, realmente, alcance os seus objetivos, é de fundamental importância que a construção e o acompanhamento do projeto político-pedagógico estejam alicerçados em uma administração participativa, coletiva, em que as decisões sejam democratizadas e que o seu processo de avaliação e revisão seja uma prática coletiva constante.


O que fica claro é que o projeto político-pedagógico da escola, quando bem construído e administrado, pode ajudar de forma decisiva a escola a alcançar os seus objetivos. A sua ausência, por outro lado, pode significar um descaso com a escola, com os alunos, com a educação em geral, o que, certamente, refletirá no desenvolvimento da sociedade em que a escola estiver inserida.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Gestão Escolar por Luciano Medeiros

As páginas deste livro vêm nos colocar de frente como é, e como funciona uma escola. A importância que tem, por exemplo, a educação e o livro didático e até mesmo toda a estrutura escolar.

O livro didático torna-se protagonista nessa “novela” educacional, em um trecho do livro o autor afirma que “A didática do livro didático é certeira e ordeira. Introduz o conteúdo na forma de uma pergunta, desenvolve-o oferecendo respostas que fixam os significados para aquilo que se pergunta, encerra a lição com um questionário que retoma a questão inicial, exercita a memória do leitor/aluno para a formulação da resposta mais adequada à questão lançada e induz ao acerto a partir da repetição dos conceitos e significados que ele próprio, livro didático, consolida a partir do desenvolvimento dos seus conteúdos.”

Ao afirmar isto, o autor deixa claro que o livro didático é muito importante em toda vida escolar, e na educação das pessoas, pelo fato de introduzir o assunto na cabeça dos alunos de forma direta, na qual os educando ao interagirem com ele, já encontram respostas para sua dúvidas, tornando-se assim uma ponte para o conhecimento.

O leitor/aluno exercita sua memória com os exercícios de fixação geralmente encontrados nos livros didáticos, pois em busca de melhores respostas, desenvolve ótimos conteúdos a partir de conceitos fornecidos pelo livro didático, diferentemente da estrutura escolar, que vai se tornar espaços naturalizados, onde seus significados se tornarão fixos, e já não mais serão notados. Será um lugar onde prevalecerá a frase “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, podemos afirmar isto baseado na frase do autor “Aluno é aluno, professor é professor, diretor é diretor e há até um clichê muito comum no qual se costuma comparar velhos funcionários aos móveis e utensílios da escola.”

Segundo o autor “a educação é um processo cultural no qual são produzidas as condições de existência do humano e, também, um processo no qual o humano produz condições de existência.” Contudo ele quer dizer que nós somos frutos de nossa educação, que é a educação que tivemos que vai nos dizer, nos mostrar, o que seremos ou não no futuro. Se o ambiente escolar e familiar o aluno conviver com brigas, com drogas, quem poderá impedir de que ele seja um “brigão” ou um drogado no futuro. Nesta frase ele fala tudo ao dizer que a educação que nós da condições a nossa existência, pois carregamos durante toda a vida e pequenas experiências operam grandes mudanças em nossas vidas. Mostra que assim como nós a cultura escolar está em constante mudança.

Escola e educação andam lado a lado, é uma gestão de vida onde aluno pode ser professor e professor pode ser aluno, já que todos de uma maneira ou de outra estarão participando de um grande aprendizado.

terça-feira, 20 de abril de 2010

BIOCABEÇAS

BIOQUIMICA

APRESENTAÇÃO HISTOLOGIA

segunda-feira, 5 de abril de 2010

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

EQUIPE:
ELISANGELA
FRANCISLAINE
LUCIANO
JOVINO
ROSILDA
 
VISITA A UNIDADE ESCOLAR
 
LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA
 
  • A escola está localizada em uma área rural,na cidade de Tubarão – SC.
  • Atende alunos de 3 bairros vizinhos,pois os mesmos só possui ensino fundamental das séries iniciais.
 
ACESSO À ESCOLA
 
  • Muitas crianças que residem no bairro onde a escola está inserida se deslocam para a escola de bicicleta, por ser um bairro muito grande, havendo longa distância de sua casa até a escola;
  • Crianças que residem nos morros da comunidade, onde não tem acesso a ônibus, as Vans trazem estes alunos;
  • Crianças que residem em outros bairros, com distância superior a 3 Km recebem passe escolar, distribuído pelo Governo Estadual, para se deslocarem até a escola.
Observação: Este ano as crianças ainda não receberam o passe escolar, provavelmente virá em maio, por atraso na realização do convênio com a empresa de ônibus.
 
PERFIL DOS ESTUDANTES
 
 















 

  • Alunos de zona rural;
  • Mistura entre alunos carentes e classe média;
  • Alunos de outras comunidades
 
ALUNOS ATENDIDOS NA ESCOLA
 
  • A escola atende alunos a partir de 6 anos de idade, desde o pré-escolar até o primeiro ano do ensino médio, que foi implantado este ano, com curso médio técnico profissionalizante.
  • Possui 480 alunos
 
RELIGIÃO PREDOMINANTE
 
A religião predominante na comunidade escolar é a Católica, sendo que possui alunos de outras denominações evangélicas.
 
“A escola respeita todas as religiões dos alunos, sendo todos tratados com igualdade, sem discriminação.”
 
RAÇA PREDOMINANTE
 
  • A escola está localizada em uma área com grande números de negros e pardos, mas a maioria dos alunos são brancos, devido a clientela ser proveniente também de outras comunidades com predominância branca.
  • Aparentemente não há nenhuma discriminação racial entre alunos, pais, professores e direção da escola.
 
PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA VIDA ESCOLAR
 
Os alunos não têm participação ativa na organização e gestão da escola, pois o espaço democrático é só no papel.
 
PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
 
Os pais participam da vida escolar sempre que são solicitados, comparecendo às assembleias e reuniões realizadas na escola. Sendo os que tem uma maior participação são aqueles que integram a A.P.P (Associação de Pais e Professores).
 
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
 
A comunidade em geral participa das festas e da apresentação do desfile de 7 de setembro
 
 
SALAS DE AULA
 
Modelo tradicional
 
  • Carteiras enfileiradas
  • Quadro de giz
  • Alunos uniformizados ( intenção de que todos sejam iguais na escola, para que não haja diferença entre os alunos por questões financeiras).
 
ATIVIDADES EXTRA CLASSE
 
  • Alunos são atendidos fora do horário de aula, com atividades extra-classe:
  • Realização de aulas de balé
  • Aulas de pintura de telas
 
RELAÇÃO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES
 
  • Professores comprometidos com o ensino-aprendizagem dos alunos.
  • A relação entre professores e alunos é considerada boa, pois procuram viver em clima mais humano dentro da sala de aula.
 
RELAÇÃO DIREÇÃO E ALUNOS
 
A relação entre direção e alunos é difícil, pois existe uma barreira de faz de conta, uma lamentável cultura de poder.
 
 
RELAÇÃO DIREÇÃO E PROFESSORES
 
Não existe uma relação de amizade, é uma relação complicada, distante, sem afeto, apenas um cargo.
 
“Infelizmente vivemos em uma cultura onde: manda quem tem poder, obedece quem tem juízo.”( pessoa entrevistada)
 
EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS
 
Quadro de funcionários
 
São 35 funcionários, sendo:
02 merendeiras;
01 serviços gerais;
01 diretor;
01 assistente de educação (secretária);
01 orientadora escolar;
01 supervisora escolar;
01 técnica de informática;
02 técnica pedagógica;
25 professores
 
PRÉDIO ESCOLAR
 
A escola possui:
 
15 salas de aula;
02 banheiros para alunos: masculino e feminino;
01 banheiro para professores;
01 cozinha;
01 refeitório;
01 secretaria;
01 sala de informática;
01 Biblioteca;
01 sala de orientação escolar;
01 quadra de esportes;
01 sala de educação física;
01 sala de professores;
01 espaço coberto
 
ESPAÇO COBERTO
 
 
 
 
 
 
 












Local utilizado para realização das assembleias, reuniões de pais, professores e direção, utilizado também para atividades de educação física
 

REFORMA DA ESCOLA
 
Aproximadamente 35 anos sem ter uma reforma completa, foram feitas algumas melhorias, como a construção de um piso superior, mas a escola necessita urgente de melhorias.
 
Estão reformando a biblioteca
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



CORREDORES
 
Produção dos educandos nas paredes dos corredores,onde são colados os cartazes feitos pelos alunos, para que todos no ambiente escolar possam visualizar as atividades que estão sendo desenvolvidas na escola, socializando, assim a criatividade que emana do processo de ensinar e aprender.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

ARQUIVOS DE FOTOGRAFIAS
 
Sala de Informática 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 Secretaria
Quadra de Esportes 
 
 
 
 
 
Bicicletário
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sala de Professores
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Entrevista

1) Qual a função social da sua escola?
 
R.: Procuramos trabalhar com os alunos para viverem as possibilidades do presente, apropriando-se dos conhecimentos historicamente válidos, possibilitando um futuro/presente mais humano e mais sadio.
 
2) Você considera sua atividade profissional como educativa?
 
R.: Acredito na evolução do ser humano, trabalho dentro desse projeto.
 
3) Como seu trabalho entrelaça a cultura escolar com a cultura da escola
R.: dentro das atuais políticas educacionais, onde existe o jogo de poder e disputa sem igual, procura-se mediar todo esse jogo, para tornar o ato educativo mais significativo
 
4) A comunidade participa da escola?
R.: Sempre que é solicitada.
 
5) Os alunos participam da organização/gestão?
R.: Não. O espaço democrático é só no papel. Infelizmente vivemos em uma cultura onde:”manda quem tem poder, obedece quem tem juízo.
 
6) Como você caracteriza a relação entre professores e alunos?
 
R.: Alunos e professores ainda procuram viver em clima mais humano dentro da sala.
 
7) Como você caracteriza a relação entre alunos e direção?
R.:Muito difícil. Existe uma barreira de faz de conta. Lamentável cultura e poder.
 
8) E a relação entre professores e direção?
 
R.: Complicada, distante, sem afeto, apenas um cargo.
 
9) O que você considera mais relevante no contexto político e pedagógico da escola?
R.: Tornar um espaço democrático, onde todos participem dos projetos que como participantes, a responsabilidade e compromisso de assumir sejam realidade, não apenas folhas de papéis arquivados e amarelados.

sábado, 20 de março de 2010

ESTUDO DE CASO


Neste trabalho não iremos mencionar o nome da escola, nem mesmo o nome das pessoas que participaram da entrevista, visto que isto deve ser mantido em sigilo.

 
A escola em estudo é uma escola pública estadual, que tem como clientela, alunos do pré-escolar, até o 1º ano do ensino médio, que está sendo implantado neste ano. Está situada em uma área rural, na cidade de Tubarão, SC. Tem uma estrutura física muito boa, com 15 salas de aula, 02 banheiros para alunos, banheiros para funcionários, secretaria, biblioteca, sala de informática, sala de educação física, sala de orientação escolar, cozinha, refeitório, quadras de esportes, espaço coberto, e corredores enormes, onde são colados os cartazes feitos pelos alunos, para que todos no ambiente escolar possam visualizar as atividades que estão sendo desenvolvidas na escola. Possui basicamente o mesmo estilo de construção de outras escolas públicas mantidas pelo Governo Estadual, sendo assim, a cultura da escola é semelhante à cultura de outras unidades escolares.


Na sala de aula as carteiras são colocadas em fileiras, e os alunos são todos uniformizados, garantindo assim uma igualdade entre os educandos, e possibilitando que os alunos sejam reconhecidos ao se deslocarem de casa para a escola e da escola para casa.


A escola desenvolve atividades extraclasse com os alunos, oferecendo aulas de pintura em tela e balé e ensaio da banda, para o desfile de 7 de setembro. No mês de junho realiza uma tradicional festa junina, que conta com a participação de todos os alunos, funcionários direção, pais de alunos e toda a comunidade em geral, onde são apresentadas danças folclóricas e é feita a apresentação dos alunos do balé.

 
Em setembro, a escola realiza um desfile, na semana da pátria, onde os alunos podem demonstrar seu amor à pátria, desfilando pela rua principal do bairro, junto com a banda da escola.

 
Os pais participam da vida escolar sempre que são solicitados, comparecendo às assembléias e reuniões realizadas na escola. Além dos que tem uma maior participação por serem da A.P.P (Associação de Pais e Professores).

 
A escola, como instituição pública, tem sua cultura própria, e procura trabalhar com os alunos para viverem as possibilidades do presente, apropriando-se dos conhecimentos historicamente válidos, possibilitando um futuro/presente mais humano e mais sadio, pois acreditam na evolução do ser humano, trabalhando dentro desse projeto. Dentro das atuais políticas educacionais, onde existe o jogo de poder e disputa sem igual, procura-se mediar todo esse jogo, para tornar o ato educativo mais significativo.

 
Os alunos não têm participação na organização e gestão da escola, pois neste sentido, o espaço democrático é só no papel. Vive-se uma cultura que quem manda tem poder e quem obedece tem juízo. A relação entre professores e alunos é considerada boa, pois procuram viver em clima mais humano dentro da sala de aula. Porém, a relação entre direção e alunos é difícil, pois existe uma barreira de faz de conta, uma lamentável cultura de poder. Entre professores e direção, não existe uma relação de amizade, é uma relação complicada, distante, sem afeto, apenas um cargo.

 
“É muito relevante tornar este espaço democrático, onde todos participem dos projetos que como participantes, a responsabilidade e compromisso de assumir sejam realidade, não apenas folhas de papéis arquivados e amarelados.” (Pessoa entrevistada pelos alunos de organização escolar, 2010).



Por: Elisangela, Francislaine, Luciano, Jovino e Rosilda

segunda-feira, 15 de março de 2010

ASPECTOS SEMELHANTES E DIFERENTES NAS ESCOLAS

Geralmente, o ambiente escolar, na sua estrutura física, não se diferencia muito de uma escola para outra, podendo ser facilmente identificado.

 
A escola, como todo organização, tem suas normas e valores, estes estão inseridos no projeto político pedagógico e nas leis de diretrizes básicas da educação.

 
Seu objetivo geral é o desenvolvimento intelectual do aluno, dando-lhe condições necessárias, para que interaja de forma útil e positiva no meio que o rodeia.

 
Não podemos conceber as aprendizagens desligadas do contexto social. A educação é influenciada cada vez mais por fatores sócio-econômicos e políticos. A escola exercesse um papel muito importante na aquisição do conhecimento e na construção dos valores éticos e morais dos indivíduos. São estes valores que determinarão o perfil das gerações vindouras e consequentemente o rumo da sociedade.

 
Muitas vezes o que difere uma escola de outra é a cultura da escola, que têm formas diferenciadas de ensino, onde se trabalha com a realidade da clientela nela inserida, e com a cultura local da comunidade, respeitando as diferenças culturais existentes.

 
Acreditamos que além de ser um local de ensino-aprendizagem, a escola é também o lugar onde há uma convivência diária, entre alunos, professores, especialistas, direção e pais que participam ativamente da vida escolar de seus filhos, construindo um aprendizado para a vida e para um futuro melhor.

 
É no período escolar que o aluno começa aprender a viver em sociedade, a lidar com as diferenças e a conquistar seu lugar na sociedade.Segundo nossa legislação a escola é um direito de todos, mas nossa realidade é bem diferente, pensamos que a escolar alem de ser um direito de todos deveria ser para todos, independente de qualquer condição, social, física ou psíquica. É com as diferenças e com a superação que se constrói um mundo para todos.


Por Elisangela, Francislane, Luciano, Jovino e Rosilda

Minhas vida errante de estudante

A minha vida de estudante foi como a de um peregrino, indo e vindo de uma escola a outra. Normalmente a mudanças atrapalham um pouco, mais nada que não pudesse ser contornado.




Minha primeira escola foi uma escola municipal bem pequenina, chamada Custodio Floriano de Córdova, com apenas duas salas, e não dispunha de muitos recursos, mas foi lá que dei meus primeiros passos da alfabetização. Com professoras maravilhosas.



Porem o sonho acabou e no final da quarta série teria que mudar de colégio, pois a municipal não tinha as séries seguintes. Então foi a vez do Colégio Estadual Ana Gondin, com uma estrutura bem maior e melhor. Tinha até quadra de esporte, mas lá fiquei poucos meses, pois para diminuir os gastos em casa estava buscando vaga em um Colégio da Fundação Bradesco, onde alem do material didático o uniforme completo era fornecido, e foi com boas notas e enchendo bastante minha professora que era diretora do colégio almejado, que consegui enfim chegar ao Adélia Cabral Varejão, onde completei o primeiro grau, como era chamado, só que mais uma vez tive que mudar de colégio.



Fui morar com meus tios em outra cidade e mais um colégio apareceu na minha vida. O Cecília Rosa Lopes, conheci novos amigos, novos professores, e o novo ciclo começou só que como a matéria que elas ensinavam no primeiro ano do segundo grau eu já tinha recebido na oitava e isso me desanimou um pouco e passei a faltar as aulas, e por isso quase fiquei em recuperação,um susto para min, que me considerava um bom aluno. O susto passou e eu também passei, de ano é claro. O que eu não esperava era que as férias fossem mudar novamente o rumo da minha vida escolar. Meu tio arrumou outro emprego e teve que se mudar, então decidi que era hora de retornar par casa e foi assim que novamente mudei de colégio.



Finalmente o ultimo colégio que freqüentei Conjunto Educacional Almirante Lamego e foi ali que cresci como estudante e como pessoa, que aprendi o significado de respeito, tive ótimos professores, ótimos amigos, alguns já se foram, mais sempre serão lembrados.

E mesmo em meio a tentas mudanças não deixei a peteca cair e foi assim minha vida escolar até aqui.



Jovino dos Santos medeiros

MINHAS EXPERIÊNCIAS ESCOLARES COMO ESTUDANTE.

Minhas experiências como estudante está sendo muito gratificante até o momento.


Estudei em colégio particular deste o jardim de infância até a universidade. Ser acadêmica da UFSC está sendo a minha primeira experiência em uma instituição pública.

No jardim de infância e pré- escolar estudei em colégio de freira, a escola e os pais estavam sempre muito próximos. No ensino fundamental fui para um colégio que funciona junto com uma universidade e lá estudei até concluir ensino fundamental. No ensino médio retornei para o colégio de freira, e lá me sentia mais em família. Percebi que existe diferença entre estes dois colégios, no colégio de freira a educação era mais voltada para família, para os valores éticos e morais. Existia uma cobrança maior do envolvimento dos pais na construção do nosso aprendizado que não era só voltado para o vestibular como acontecia no outro colégio. O colégio que estudei no ensino fundamental tem como foco central o resultado para vestibular. As notas são o que realmente interessam.

Os dois colégios são tradicionais na cidade e têm uma arquiteturas rústica, são construções muito antigas. Os espaços físicos são bem amplos e muito bem estruturados, com laboratórios, bibliotecas, ginásio de esporte,cantinas , salas de vídeo, as salas de aula são bem organizadas e os professores assim como toda a equipe pedagógica eram e ainda são compostos por profissionais muito bem qualificados.

Fisicamente são bem parecidos, mas a parte pedagógica, a cultura da escola é um pouco diferente.Um se preocupa mais com os resultados e o outro procura conciliar os resultados com o ensinamento de ética e da moral; procurando envolver a família no processo ensino –aprendizagem.

Meu primeiro curso superior foi em uma universidade particular. Era tudo muito bem organizado, nossos horários eram bem planejados, a salas de aula, os laboratórios, a bibliotecas eram bem equipadas , a equipe de professores, coordenadores e demais colaboradores sempre nos recebiam com muito profissionalismo e carinho. Não senti muito a mudança quando sai do ensino médio e entrei na universidade ,porque já havia estudado boa parte da minha vida neste lugar, foi nele que conclui meu ensino fundamental.

Acredito que ter estudado nestes dois colégios me ajudou bastante a ser quem sou hoje. Tive a oportunidade de experienciar muitas situações. Aprendi que existe várias maneira de ensinar e aprender, mas o importante além de medir o aprendizado em números é construir um aprendizado para a vida, respeitando as diferenças, a natureza e acreditando que podemos com a educação construir um futuro melhor.

É na escola que os alunos ficam boa parte do dia, muitas vezes passam mais tempo com seus professores e colegas do que com seus próprios pais, por isso acredito que ela deva ser um lugar onde o aluno aprenda os valores éticos e morais além das disciplinas que fazem parte do currículo escolar.

ESCRITO POR: ELISANGELA MAY

MINHAS EXPERIÊNCIAS ESCOLARES

MINHAS EXPERIÊNCIAS ESCOLARES


Toda minha história de educação escolar, desde o ensino fundamental até o ensino médio, se desenvolveu em escolas públicas.

Iniciei meu ensino fundamental, nas séries iniciais de 1ª a 4ª série, na Escola Reunida Francelino Mendes. Na época era uma escola muito pequena, com apenas duas salas de aula, um depósito para guardar todos os materiais da escola, uma sala da direção, uma cozinha muito pequena, um refeitório, também pequeno, e dois banheiros, um masculino e um feminino. Apesar de pequena, era uma escola muito boa, e tinha qualidade no ensino. Essa escola ainda funciona em meu bairro, mas foi ampliada, mesmo assim só atende as séries iniciais do ensino fundamental. Hoje esta escola possui tudo que uma boa escola precisa ter, com sala de informática e biblioteca, e foi adaptada para atender alunos com necessidades especiais, pois possui uma clientela de crianças com algum tipo de deficiência, inclusive aluno cadeirante. Foi nesta mesma escola que após muitos anos fiz meu estágio, quando concluía meu curso de magistério de 1ª a 4ª série no ensino médio, e foi ali também minha primeira experiência como professora do ensino fundamental das séries iniciais.

Aos onze anos iniciei na 5ª série do ensino fundamental, na Escola Básica Sagrado Coração de Jesus, uma escola pública estadual. Era uma escola bem maior que a primeira, mas também com uma boa qualidade de ensino. Foram quatro anos, muito importantes para minha formação. Essa escola possuía muitas salas de aula, biblioteca, secretaria, banheiros amplos, quadra de esportes. Curiosamente, também trabalhei nesta escola, como professora substituta na 1ª série do ensino fundamental. E por amor a esta escola, escolhemos ela para realizar nossas atividades de visitação às escolas, como trabalho proposto pela disciplina de Organização Escolar.

Meu ensino médio foi cursado no Colégio Estadual Senador Francisco Benjamim Gallotti, um colégio muito grande, também público. Foi neste colégio que concluí meu ensino médio, no curso de magistério das séries iniciais. Este colégio é muito grande, com pisos superiores, mas que não atendia alunos com necessidades especiais, por não possuir rampas de acesso.

Fiquei afastada da escola por dezessete anos, e senti a necessidade de voltar a estudar, pois somente o ensino médio não mais supria as necessidades de conhecimentos que o mercado de trabalho exige. Fiz um curso superior particular à distância, e me formei Tecnóloga em Administração de Pequenas e Médias Empresas, pela Universidade Norte do Paraná, com pólo na Escola Técnica de Comércio de Tubarão. Escolhi este curso por possuir uma microempresa familiar, necessitando adquirir novos conhecimentos nesta área.

Minha experiência com escolas continua em uma escola também pública, localizada na cidade de Sangão, onde trabalhei por cinco meses como Assistente de Educação, antigo cargo de secretária. Foi uma experiência muito boa, pois pude perceber de fora da sala de aula como funciona a parte burocrática de uma escola. Era uma escola muito linda, com um jardim maravilhoso no centro do pátio. A estrutura do prédio escolar também era muito boa, pois havia passado por uma reforma pelo governo estadual. Era uma ótima escola.

Hoje estou tendo uma nova experiência em escola pública, podendo cursar na Universidade Federal de Santa Catarina o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, na modalidade à distância. Não poderia ser melhor, realizar um sonho de juventude e fechar com chave de ouro o meu currículo escolar, pela qualidade de ensino que esta instituição pública oferece.

Por Rosilda Cancelier Maria Sumariva.

domingo, 14 de março de 2010

Vida Escolar por Francislane Miranda Custódio

Minha vida escolar aconteceu somente em escola estadual. Foram experiências válidas, na qual me levaram, pela vida afora, a uma ótima integração no contexto social, familiar, profissional e religioso. Tive a felicidade de conviver na grande maioria com profissionais capacitados. Foram escolas democratizadas que me ofereceram garantias, onde sempre pude discernir e atuar os direitos e deveres. Dessa forma, o respeito predominava na sua grande maioria.

Comparando a minha vida escolar com a do meu filho, confesso que percebo grandes diferenças. Vejo o ensino atualmente muito facilitado, muita liberdade, onde muitos confundem com libertinagem.


Respeito, educação são valores que ficaram para trás; isso por conta da má educação trazida de casa, professores pouco capacitados, professores mal remunerados. Será que o avanço da tecnologia não tem uma parcela de culpa? É uma incógnita. Ela foi entrando mansamente para nos favorecer. Lamentavelmente muitos confundem, a utilizam e atuam de forma incorreta. Resgatar valores que ficaram esquecidos no anonimato é uma tarefa um tanto difícil, já que nos dias de hoje, tudo é mais fácil, cômodo e prático. Praticidade é o lema que infelizmente predomina em nosso século. Os direitos humanos vieram para garantir o direito, a liberdade, o respeito, a ética, a tolerância, a cidadania, os bons tratos ao meio ambiente, coisa que na prática não funciona.

Vida Escolar por Luciano Medeiros

A maior parte da minha formação escolar foi vivida em dois colégios o Sagrado Coração de Jesus e no até então CEDUP Diomício Freitas, que antes era conhecida como Escola técnica Diomício Freitas, escola está do qual sai com formação de Técnico em Contabilidade, profissão que exerço até hoje e que me abriu várias portas.


Ambas as escolas eram públicas e bem estruturadas, os professores eram ótimos a maioria eram professores com mestrados, um pouco diferente de hoje, pois a politicagem coloca pessoas não capacitadas para ministrarem aulas nessas escolas.


Como aluno pude aprender na escola tanto os assuntos relacionados às matérias, quanto sobre os temas de ética e moral. Foi lá que fiz grandes amigos que carrego até hoje. Lembro dos trabalhos, poucos de nós tínhamos computador, e o professor não aceitava nossos trabalhos digitados, tinham que ser todos escritos a mão, era o tempo que pesquisávamos na biblioteca ao invés de perguntar para o Google, como os alunos do dia de hoje fazem.


Lembram dos trabalhos mimeografados, e a máquina de escrever? Meu quanto tempo se passou desde a época do pré-escolar. Hoje temos até a 9ª série, todos tem acesso a internet, bibliotecas pouco são visitadas, nossos alunos hoje ficam um pouco preso a essas tecnologias e acabam geralmente fazendo os trabalhos no Crtl + C e Crtl + V.


Lembro que quando terminamos a 8ª série fomos todos estudar juntos no CEDUP, éramos conhecidos pela turma do Sagrado Coração, tínhamos um pouco de moral, pois os alunos que saiam de lá orgulhavam a escola pelas excelentes notas.